
Enquanto a prefeita celebra mais um ano de vida em meio a festas, homenagens e publicações nas redes sociais, a realidade enfrentada pelos servidores municipais segue sendo bem menos festiva. Para muitos funcionários, o aniversário da gestora marca não apenas mais um ciclo na vida política, mas também mais um mês de salários atrasados — uma rotina que já ultrapassou o limite do aceitável.
Nas repartições públicas, o clima é de frustração e desgaste. Servidores relatam dificuldades para manter contas em dia, honrar compromissos básicos e garantir o sustento da família. Muitos afirmam que o atraso salarial já virou problema recorrente, sem previsão clara de regularização.
O contraste entre a comemoração da prefeita e a situação dos trabalhadores tem gerado indignação entre moradores, funcionários e até mesmo aliados políticos. Para os servidores, não há motivo para comemorar enquanto os direitos básicos continuam sendo ignorados.
A pergunta que ecoa entre os funcionários é direta: “Cadê a gestão que prioriza as pessoas? Cadê o respeito com quem faz a máquina pública funcionar?”
Enquanto não há respostas nem medidas concretas, o que se repete mês após mês é o mesmo cenário: servidores esperando, contas acumulando e uma população cansada da falta de compromisso.