
As declarações do ex-prefeito Vadilson Dias sobre a creche da Maioba distorcem o histórico real da obra ao afirmar que Toinho Patioba não concluiu por irresponsabilidade, o que não corresponde aos fatos.
O próprio Vadilson reconheceu em sua fala que a creche foi iniciada no governo de Vilson Andrade, mas omitiu que a paralisação ocorreu devido a bloqueio de recursos, situação que impediu a continuidade independentemente de vontade política.
Durante os oito anos de gestão, Toinho tentou retomar a obra, porém não havia liberação financeira nem autorização técnica para prosseguir, tornando impossível a conclusão naquele período.
A retomada só se tornou viável após mudanças nacionais, como a criação do Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação, instituído pela Lei Federal nº 14.719/2023, além de portarias do FNDE em 2024 e 2025 que permitiram o desbloqueio e a repactuação de obras paralisadas em todo o país. Com a liberação dos recursos e a documentação regularizada, a atual gestora Suane deu continuidade e finalizou a creche, entregando o equipamento às famílias da Maioba.
Portanto, a narrativa apresentada por Vadilson omite o contexto institucional, transforma um impedimento financeiro em acusação pessoal e ignora que a conclusão só foi possível agora, em um cenário legal e administrativo completamente diferente.