
O desgaste político da prefeita de Gonçalves Dias chega ao ponto mais crítico. Além da confusão provocada pela falta de transparência nas obras realizadas com recursos próprios — muitas delas sem placa de obra e facilmente confundidas com investimentos do Governo do Estado — a gestão agora enfrenta um problema ainda mais grave: o atraso no pagamento dos servidores municipais.
Agentes administrativos, motoristas e profissionais de diversas áreas têm relatado que a prefeitura não está pagando em dia, situação que se repete há meses. A falta de compromisso com o funcionalismo virou motivo de reclamação generalizada na cidade e, pior, motivo de chacota nas redes sociais e grupos locais, onde moradores ironizam a gestão e cobram explicações.
Enquanto isso, o marketing oficial continua a exaltar obras e ações financiadas sobretudo pelo Governo do Estado, tentando manter uma imagem positiva que já não corresponde à realidade vivida pela população. Os servidores, que deveriam ser prioridade, continuam sem resposta clara sobre pagamentos, calendário e previsão de regularização.
A combinação desses fatores gera um quadro preocupante:
Em um município pequeno como Gonçalves Dias, onde todos se conhecem e a repercussão é imediata, atrasar salários — enquanto se aposta em marketing — é uma decisão que cobra um preço político alto.
